Rádio Extraclassse Kolping

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Download – Curso Preparatório para o ENEM 2010 – Vol. 2

curso Download   Curso Preparatório para o ENEM 2010   Vol. 2
O Kit Preparatório para o Novo Enem possibilita ao aluno o conhecimento necessário para que ele tenha um bom desempenho na resolução da prova do ENEM. Contando com videoaulas, este curso foi elaborado por professores com ampla experiência em cursos preparatórios para os mais concorridos vestibulares.
Nome Original: ENEM 2010
Direção: Curso Preparatório
Lançamento: 2010
Duração: Mtas Hrs
Qualidade: DVDRip
Formato: MPEG
Tamanho: 4.3 Gb
Ídioma: Português

Parte 01 – Parte 02 – Parte 03 – Parte 04 – Parte 05
:Bitshare:
Parte 01 – Parte 02 – Parte 03 – Parte 04 – Parte 05
:Fileserve:
Parte 01 – Parte 02 – Parte 03 – Parte 04 – Parte 05

  • Questões Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
  • Lingua Portuguêsa, Literatura e Artes
  • Fisica – Quimica e Biologia

sábado, 16 de abril de 2011

UESB (BA) - Inscrições abertas para o Vestibular 2011.2

A inscrição para o Vestibular 2011.2 da Uesb pode ser feita através do site da Instituição. São 21 opções de curso, distribuídas entre os campi de Jequié, Vitória da Conquista e Itapetinga. Para proporcionar mais funcionalidade aos vestibulandos, o sistema de inscrições online do Vestibular foi aperfeiçoado.
“As inovações estão no layout, com cores vibrantes e letras maiores, nos recursos tecnológicos utilizados, que dão maior agilidade e tornam o processo menos susceptível a erros”, explica a gerente de desenvolvimento da Unidade de Informática da Uesb, Aline Silva Costa. Além disso, o conteúdo da página do Vestibular também foi melhorado. O manual do candidato e informações como a concorrência do último processo seletivo, filmes e livros estão ao alcance de todos, na mesma interface.  
Acesse a página do Vestibular 2011.2 e confira as mudanças. Para acessar diretamente o link de inscrição, clique aqui
Patrício Ribeiro/ Assessoria de Comunicação da UESB

Vírus humano associado à morte de gorilas em perigo

Doença viral tipicamente humana foi transmitida aos gorilas-das-montanhas, seriamente ameaçados de extinção
 
Foto via Wikimedia Commons
Por John Platt

Séculos atrás, gorilas-das-montanhas (Gorilla beringei beringei) viviam isolados e raramente eram observados por seres humanos. Atualmente, esses grandes presença humana em Ruanda, Uganda e na República Democrática do Congo. Paralelamente, o ecoturismo gera fundos necessários para a preservação da espécie.

As espécies em risco de extinção, no geral, estão submetidas a várias ameaças, como invasões de seu hábitat, caça, e recentemente, doenças humanas.

Segundo um estudo publicado no Emerging Infectious Diseases, o índice de doenças respiratórias aumentou muito nas populações desses símios. As doenças estão cada vez mais frequentes e mais agressivas, e já são a segunda maior causa de óbitos entre esses gorilas.

Pela primeira vez, pesquisadores provaram que doenças respiratórias humanas podem ser transmitidas a esses animais. O estudo iniciou após uma epidemia em um grupo de gorilas em Ruanda. Doze animais foram infectados, apresentando sintomas como tosse, coriza e letargia. O Mountain Gorilla Veterinary Project tratou os primatas com antibióticos, mas infelizmente dois gorilas ─ uma fêmea adulta e um macho de apenas três dias ─ morreram em decorrência da infecção. A fêmea, mãe do bebê recém nascido, teve sua infecção tratada remotamente com uso de dardos com medicação.

Analise do tecido dos animais mortos possibilitou saber que a causa foi um tipo de vírus conhecido como Metapneumovírus (MPV).

Em um pronunciamento, um dos autores do estudo evidenciou a real periculosidade da situação para essa espécie: “Restam menos de 800 gorilas-das-montanhas e esses símios da reserva são fundamentais para a sobrevivência de toda a espécie”, alerta Mike Cranfield, diretor executivo do Mountain Gorilla Veterinary Project, e veterinário da vida selvagem, daUniversity of Califórnia, em Davis. “Os gorilas-das-montanhas estão cercados pelos humanos, e essa pesquisa mostra que viver em parques protegidos não os protege suficientemente”.


Fonte:
http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/virus_humano_associado_a_morte_de_gorilas_em_perigo.html

Crise nuclear no Japão: tudo que você precisa saber

A situação na Usina Nuclear Daiichi em Fukushima muda diariamente. Essa lista fornece uma compilação da nossa cobertura mais essencial do reator e da ameaça de radiação
Clique nos links da lista abaixo, e confira cada artigo:

CORTESIA DA MARINHA AMERICANA
Vista aérea da Usina Daiichi em Fukushima (Japão)
1. Peritos concebem cenário para usina de Fukushima
Por Steve Mirsky

2. O que ocorre durante uma fusão nuclear
Por John Matson

3. Quanto ficou de combustível na estação Daiichi?
Por Katherine Harmon

4. Água do mar é o último recurso?
Por Larry Greenemeier

5. Destino de usina nuclear no Japão é incerto
Por David Biello

6. Resumo de fatos sobre a radiação em Fukushima
Por John Matson

7. Como a radiação pode ameaçar a saúde?
Por Nina Bai

8. Iodeto de potássio protege pessoas contra radiação?
Por Larry Greenemeier

Fonte:
http://www2.uol.com.br/sciam/artigos/crise_nuclear_no_japao_tudo_que_voce_precisa_saber.html

MEC estuda dar tempo para aluno conferir prova do Enem e quer "confiscar" celular

O MEC (Ministério da Educação) estuda mudanças nos procedimentos nas provas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) deste ano. O UOL Educação apurou que os alunos terão um tempo determinado, antes do início do exame, para verificar se há erros nos cadernos de prova. Além disso, os celulares serão “confiscados” e não poderão ficar com os estudantes.



No ano passado, houve problemas em cadernos amarelos da prova, que vieram com questões faltantes e/ou repetidas. É por isso que os alunos deverão ter um tempo neste ano para verificar e pedir a troca do caderno caso haja problema antes mesmo de começar o exame. Se o estudante não avisar, não poderá reclamar posteriormente.
O “confisco” do celular visa evitar problemas como os de 2010, no qual um repórter do Jornal do Comércio, de Pernambuco, vazou o tema da redação por mensagem de texto. Os aparelhos, estuda o MEC, deverão ser devolvidos no final da prova.

Número de exames

Somente em 2012 haverá duas edições do Enem. Neste ano, como adiantou oUOL Educação, será feito somente um exame, em outubro ou novembro. Segundo o ministro Fernando Haddad, o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) vai divulgar “brevemente” a data.
A realização de duas provas por ano havia sido apontada pelo ministro Fernando Haddad como uma maneira de reduzir os seguidos problemas que o Enem vem enfrentando. O MEC cogitava a possibilidade de aplicar os dois exames já em 2011. A licitação com a gráfica que imprime o Enem permitia que isso acontecesse agora -já que o contrato foi assinado para a realização de duas provas.

domingo, 10 de abril de 2011

Cursos surgidos por causa do Reuni podem criar problema na oferta de vagas da UFBA

Os BI (bacharelados interdisciplinares), que surgiram com o Reuni, podem criar um problema na oferta de vagas da UFBA (Universidade Federal da Bahia) em dezembro deste ano. Os alunos que optaram por essa área têm garantida uma cota de 20% nos cursos específicos de graduação do ano que vem, caso queiram prosseguir com os estudos. Mas, e se houver mais candidatos que vagas?



Para contornar a situação, a reitora Dora Leal admite a possibilidade de a UFBA ampliar o número de vagas na mesma proporção das cotas de acordo com os pedidos. “Nada está definido, mas existe esta possibilidade”, diz. Uma pesquisa entre os estudantes matriculados nos BI vai mapear os cursos onde pode ocorrer uma demanda maior. “A partir dos resultados desta pesquisa vamos tomar uma posição”, afirma a reitora.
“Se aparecerem mais candidatos do que vagas para um determinado curso, haverá uma seleção cujos critérios serão definidos por cada unidade. (…) De qualquer forma, a concorrência será sempre inferior à do vestibular tradicional", diz.
O processo seletivo para o ingresso nos bacharelados é igual ao da primeira fase do vestibular, com o acréscimo da redação, atualmente exigida apenas na segunda etapa. Ao concluir o curso, o estudante recebe o diploma em área geral de conhecimento (artes, humanidades, ciências e tecnologias e saúde) e poderá atuar em empregos que exigem diploma de nível superior, sem especificar profissão regulamentada por conselhos profissionais. O curso também permite que os formandos ingressem na pós-graduação (mestrado e doutorado).

Déficit de professores

Além da possível falta de vagas, a UFBA já enfrenta outro problema: a falta de professores. A reitora reconhece que a UFBA opera com um déficit de 500 professores (atualmente existem 2.699 do quadro permanente) e que também há carência de servidores técnicos e administrativos. “Somente a Escola Politécnica possui mais de 60 laboratórios e precisa de pessoas especializadas”, diz.
Apesar disso, afirma Dora, houve crescimento em algumas áreas. “Aumentamos os cursos de graduação (de 55 para 112), o número de alunos matriculados na graduação (de 17.941 para 28.477), implantamos mais mestrados (de 44 para 61) e doutorados (de 17 para 42) e assinamos mais convênios com universidades estrangeiras (de 53 para 229), apenas para citar alguns pontos importantes.”

Mundo islâmico- Entenda os protestos contra queima do Alcorão

José Renato Salatiel*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Mais de vinte pessoas morreram e 100 ficaram feridas em cinco dias de violentos protestos ocorridos no Afeganistão. O motivo foi a queima de um exemplar do Alcorão, o livro sagrado dos muçulmanos, por pastores da Flórida, nos Estados Unidos.


As manifestações começaram em 1º de abril. Sete funcionários da ONU(Organização das Nações Unidas) morreram durante a invasão de um escritório na cidade de Mazar-i-Sharif. Nos dias seguintes, os distúrbios se espalharam pelas regiões norte e sul do país.

Também ocorreram protestos em outras nações muçulmanas, mas sem a violência registrada em território afegão. Isso porque no país, ocupado pelos Estados Unidos, a influência das milícias talebans alimenta o ódio aos ocidentais.

O Afeganistão é um país pobre, localizado na Ásia central, formado por diferentes tribos e grupos étnicos. O que une os 32,7 milhões de habitantes é o islamismo (80% sunitas e o restante, xiitas).

Após os ataques do 11 de Setembro, as tropas americanas tomaram a capital Cabul e depuseram o governo Taleban, que havia chegado ao poder depois de vinte anos de ocupação russa. O objetivo do governo norte-americano era forçar o Estado afegão a entregar o terrorista Osama Bin Laden, líder da Al Qaeda e responsável pelos ataques às torres gêmeas.
 

Terry Jones

A intolerância, desta vez, partiu de um pastor cristão. Em 20 de março, um exemplar do Alcorão (ou Corão) foi queimado por dois pastores evangélicos em uma igreja americana da Flórida, diante 50 fieis.

Um dos pastores era Terry Jones, um fundamentalista cristão que ficou conhecido ao ameaçar queimar o Alcorão no ano passado, no aniversário de nove anos do atentado em Nova York.

Na época, a intenção do religioso era protestar contra o projeto de construção de um centro islâmico próximo ao Marco Zero, local onde era situado o World Trade Center. Ele desistiu depois de ser pressionado por autoridades políticas e religiosas, entre elas o presidente norte-americano Barack Obama e o Papa Bento 16.

Agora, o pastor queimou o livro sagrado alegando crimes cometidos contra humanidade pela fé islâmica. O ato foi condenado pelo presidente Obama e outros líderes políticos ocidentais. Mas isso não foi o suficiente para conter a onda de protestos nos países islâmicos.
 

Choque cultural

Islã ou civilização islâmica se refere aos povos que seguem a religião do islamismo, cujos fiéis são chamados muçulmanos ou islamitas. O islamismo foi fundado pelo profeta Maomé no século 7, na Arábia. A religião possui raízes comuns com outras duas crenças monoteístas, o cristianismo e o judaísmo.

O Alcorão é o livro sagrado dos muçulmanos, como é a Bíblia para os cristãos. Os islamitas consideram que a obra foi ditada a Maomé pelo arcanjo Gabriel.

A religião islâmica é predominante em mais de 50 países do Oriente Médio, Ásia, África e Europa, além de comunidades espalhadas pelo mundo todo, inclusive no Brasil.

As diferenças culturais e religiosas entre as civilizações Ocidental e Islâmica se acentuaram no século 20, quando as potências europeias invadiram países da África e do Oriente Médio. Durante a Guerra Fria, os Estados Unidos chegaram a financiar grupos radicais para impedir o avanço do comunismo no mundo islâmico.

Uma diferença fundamental entre os povos muçulmanos e as sociedades ocidentais é que o Alcorão serve de base para a organização política e social. Tal fato acaba confrontando valores ocidentais como a democracia e os direitos humanos. No entanto, é errado confundir os seguidores da religião com terroristas e grupos extremistas, como a Al Qaeda, o Hamas e o Hezbollah.
 

Europa

A tensão entre os Estados capitalistas e as comunidades islâmicas têm se tornado mais comum nos últimos anos. Em 1989, o Irã decretou uma fatwa(sentença de morte) contra o escritor anglo-indiano Salman Rushdie. Ele foi acusado de blasfêmia em seu romance "Os Versos Satânicos". Desde então, passou a viver escondido e sob proteção policial, mesmo após o Irã suspender a condenação em 1998.

Em 30 de setembro de 2005, o jornal Jyllands-Posten, de maior tiragem na Dinamarca, publicou 12 caricaturas intituladas "As faces de Maomé". As charges provocaram manifestações violentas, incêndio em embaixadas dinamarquesas e uma crise diplomática com países árabes. O redator-chefe do jornal, que foi ameaçado de morte, pediu desculpas publicamente.

Mais recentemente, países europeus votaram leis restritivas aos costumes islâmicos, em ações consideradas hostis pelos 15 milhões de muçulmanos que vivem no continente. Em 29 de novembro de 2009, a Suíça aprovou, mediante referendo, a proibição da construção de minaretes - torres de mesquita de onde se chamam os muçulmanos para as orações diárias.

Em 14 de setembro, o Senado francês aprovou uma lei que proíbe o uso de véus islâmicos integrais – a burka e o niqab - em espaços públicos do país. Os parlamentares alegaram questões de segurança, além de respeito aos direitos das mulheres. A lei deve entrar em vigor na próxima semana, o que deve reacender o debate na Europa.

 
Direto ao ponto volta ao topo
Violentos protestos contra a queima de um exemplar do Alcorão, livro sagrado dos muçulmanos, deixaram mais de 20 mortos no Afeganistão nos últimos cinco dias. Entre eles, estão sete funcionários da ONU, mortos durante conflitos ocorridos na região norte do país.

O Afeganistão é um país pobre, de religião muçulmana, que foi ocupado pelos Estados Unidos após os ataques do 11 de Setembro. As manifestações, portanto, acontecem num contexto de ódio às forças de ocupação estrangeira no país.

Em 20 de março deste ano, um exemplar do Alcorão (ou Corão) foi queimado por dois pastores evangélicos em uma igreja americana da Flórida, diante 50 fieis. Um dos pastores era Terry Jones, um fundamentalista cristão que ficou conhecido ao ameaçar queimar o Alcorão no ano passado, no aniversário de nove anos do atentado ao World Trade Center.

O choque cultural e religioso vem promovendo episódios de intolerância nos últimos anos. Em 1989, o Irã decretou uma fatwa (sentença de morte) contra o escritor anglo-indiano Salman Rushdie por conta do romance "Os Versos Satânicos". Em 2005, o jornal Jyllands-Posten, de maior tiragem na Dinamarca, publicou 12 caricaturas intituladas "As faces de Maomé", provocando manifestações violentas.

Mais recentemente, países europeus votaram leis restritivas aos costumes islâmicos. Em setembro de 2010, o Senado francês aprovou uma lei que proíbe o uso de véus islâmicos integrais – a burka e o niqab- em espaços públicos. A lei deve entrar em vigor na próxima semana.


Saiba mais

  • O Islã e o Ocidente: uma nova ordem política e religiosa pós-11 de Setembro(Loyola): livro de Robert Van de Weyer sobre o contexto político e religioso no mundo depois do atentado terrorista às torres gêmeas em Nova York.
     
  • Lawrence da Arábia (1962): clássico do cinema baseado na biografia de T.E. Lawrence (1888-1935), oficial inglês enviado à península arábica durante a Primeira Guerra Mundial.
Veja errata.
*José Renato Salatiel é jornalista e professor universitário.

10 dicas para o vestibular em Espanhol

Por: Professor Daniel - Equipe Kzuka
Pra quem escolheu Espanhol como língua estrangeira para o vestibular, a gente lembrou de dez dicas importantes.
Dica 1. Analise as questões antes de ler o texto. Elas têm informações importantes que podem ajudar na compreensão de texto, principalmente na primeira parte da prova em que as questões estão em português.
Dica 2. Analise o título; ele apresenta o objetivo central do texto. Leve em consideração ainda a referência bibliográfica. Ela indica o tempo verbal do texto, o caráter do texto (informativo, crônica, narrativo).
Dica 3. Lembre-se de que o contexto é soberano quanto ao significado da palavra, portanto analisá-lo é fundamental antes de marcar a resposta sobre uma questão de léxico.
Dica 4. Não “empaque”. Se a palavra for difícil, tente tirá-la pelo contexto. Se não der certo, siga em frente sem se perturbar.
Dica 5. Cuidado com as questões de conjunções. São as mais importantes da prova. Lembre-se, principalmente, das adversativas (pero, sin embargo, no obstante, sino e mas) que introduzem uma idéia de oposição.
Dica 6. Ainda em conjunções, tenha cuidado com a palavra aunque, que significa embora ou mesmo que, e estabelece uma idéia de concessão.
Dica 7. Nas questões de tempo verbal, o importante é não temê-las. Lembre-se de que a prova cobra, na maior parte das vezes, tempos bem usuais como Presente do Indicativo, Pretérito Indefinido (corresponde ao nosso Perfeito), Futuro do Indicativo, Pretérito Imperfecto e Pretérito Imperfecto del Subjuntivo.
Dica 8. Há, na Língua Espanhola, dois Pretéritos: o Indefinido e o Perfecto Compuesto. Eles são sinônimos desde que não haja um marcador de tempo (quando). Exemplo: Juanito aprobó em el vestibular / Juanito ha aprobado en el vestibular.
Dica 9. A palavra mientras estabelece uma idéia de tempo e simultaneidade e pode ser substituída pelas expressões a la vez, en tanto que e pela palavra entretanto.
Dica 10. Lembre-se de que pode haver, nas últimas questões da prova, uma que aborde palavras de duplo sentido. É fundamental voltar ao texto e conferir alternativa por alternativa.
Boa prova a todos!

domingo, 3 de abril de 2011

Normal é ser diferente

A síndrome de Down ainda não tem cura, mas pesquisas recentes apontam a possibilidade de melhoras cognitivas a partir do uso de medicamento aprovado para tratamento de Alzheimer. O biólogo Stevens Rehen aborda em sua coluna os resultados e possíveis impactos desses estudos.



Por: Stevens Rehen
Publicado em 25/03/2011 | Atualizado em 25/03/2011
Normal é ser diferente
A síndrome de Down é um evento genético natural e universal, presente em todas as classes sociais. Pesquisas buscam formas de atenuar os seus efeitos e, assim, propiciar maior inclusão social de seus portadores. (foto: Vanellus Foto/ CC BY-AS 3.0)
A síndrome de Down ocorre quando o indivíduo possui no núcleo de suas células três cópias do cromossomo 21 em vez de duas. É a condição cromossômica natural mais recorrente na espécie humana, com prevalência de 1 em cada 691 nascimentos. No Brasil, há pelo menos 300 mil pessoas com síndrome de Down.
Portadores dessa síndrome são acometidos com maior frequência por algumas patologias, tais como leucemia, cardiopatia congênita, hipotireoidismo, problemas respiratórios e de audição. Muitas dessas situações são tratáveis, de modo que a maioria dos portadores leva vidas saudáveis, entretanto, o maior desafio à socialização está na deficiência intelectual, incluindo dificuldades de aprendizagem.
Apesar dos benefícios do estímulo motor e cognitivo introduzido cedo na vida das crianças, até muito recentemente acreditava-se que os principais déficits intelectuais associados à trissomia do cromossomo 21 seriam intratáveis. No entanto, novos artigos científicos indicam a possibilidade de melhora significativa no processo de aprendizado e memória a partir da utilização de um fármaco já aprovado para o tratamento da doença de Alzheimer.
Trissomia do cromossomo 21
A presença de três cromossomos 21 é o sinal da síndrome de Down. (imagem: National Human Genome Research Institute)
Cabe fazer aqui uma pequena digressão. A doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência, cujos primeiros sintomas são a perda de memória e da capacidade de atenção que culminam em déficit cognitivo.
Há concordâncias fenotípicas impressionantes entre pessoas com síndrome de Down e pacientes com Alzheimer, consequência do acúmulo cerebral de uma proteína – mais especificamente de oligômeros do peptídeo beta-amiloide – resultante do desequilíbrio na produção da proteína precursora de amiloide, cujo gene se localiza justamente no cromossomo 21.
Praticamente todas as pessoas com síndrome de Down irão apresentar ao longo da vida as perdas cognitivas características da doença de Alzheimer. A diferença é que os sintomas surgem mais precocemente nos indivíduos com Down.
Embora os medicamentos atuais não sejam capazes de impedir o avanço ou curar a doença de Alzheimer, podem ajudar a reduzir a perda de memória. A memantina é um desses medicamentos. Trata-se de um antagonista de um dos receptores de glutamato, o principal neurotransmissor do sistema nervoso.
Ensaios clínicos demonstraram que 28 semanas de tratamento com memantina são suficientes para reduzir a demência leve ou moderada e a inflamação cerebral em pacientes com Alzheimer. 

Bloqueio certeiro

Uma linhagem de camundongos (chamados camundongos Ts65Dn) apresenta trissomia parcial do cromossomo 16 (equivalente ao cromossomo 21 em seres humanos) e diversas características dos portadores da síndrome de Down, inclusive deficiência intelectual.
Tratados com memantina por até seis meses, a partir do primeiro mês de vida, esses animais melhoraram a capacidade de reconhecimento espacial em relação aos não tratados. Tal observação foi acompanhada pelo aumento significativo na produção de uma proteína chamada BDNF, vital para o bom funcionamento dos neurônios. O tratamento com memantina também reduziu a quantidade de proteína beta-amiloide no cérebro dos camundongos.
Memantina
Pesquisador brasileiro avalia a utilização de memantina, aprovada para o tratamento de Alzheimer, por adultos com síndrome de Down. (esquema: Wikimedia Commons)
Dentre as alterações que produz no cérebro, os oligômeros de beta-amiloide ativam diretamente os receptores de glutamato, provocando a entrada excessiva de cálcio no interior dos neurônios e alterando sua função. A ativação exagerada desse receptor com aumento de cálcio intracelular pode ser uma das causas da demência associada tanto à doença de Alzheimer quanto à síndrome de Down.
Uma vantagem da memantina estaria em sua baixa afinidade pelo receptor de glutamato, ou seja, esse fármaco é capaz de bloquear a ação deletéria do glutamato sem comprometer por completo a atividade fisiológica de seu receptor.
A administração de memantina imediatamente antes da realização dos testes de memória foi suficiente para melhorar a performancedos camundongos Ts65Dn a níveis próximos aos animais controle – que não apresentavam a trissomia –, reforçando a hipótese de que o papel desse antagonista do receptor de glutamato seja reduzir o desequilíbrio neuroquímico dos portadores da síndrome de Down.
Em contrapartida, não houve melhora cognitiva nos animais sem trissomia após tratamento com memantina. Estudos sugerem, inclusive, que a memantina pode prejudicar a aprendizagem de indivíduos comuns. Cabe aqui mencionar que a administração crônica de memantina pode levar à degeneração de parte importante dos neurônios em ratos adultos saudáveis.

Impacto social

Desde 2006 comemora-se o Dia Mundial da Síndrome de Down. A data (21/3) é uma alusão às três cópias do cromossomo 21. Este ano participei da atividade organizada pela médica Márcia Ribeiro na Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Veja vídeo produzido para o Dia Mundial da Síndrome de Down 2011, resultado de parceria entre 45 países

Em 2010, por conta de nossos estudos descrevendo a incidência de células com três cópias do cromossomo 21 no cérebro de pessoas comuns, fui convidado a ministrar uma palestra no evento organizado em São Paulo por Zan Mustachi, pediatra que atende crianças especiais há mais de 30 anos.
Na ocasião, conheci Alberto Costa, cientista brasileiro radicado nos Estados Unidos, responsável pelo primeiro teste clínico aprovado pela agência que regulamenta o uso de medicamentos nos Estados Unidos, a FDA, para avaliar a utilização de memantina por adultos com síndrome de Down.
O quociente de inteligência (QI) médio da população comum é 100, já o das pessoas com Down gira em torno de 50. A hipótese de Costa é que a utilização de memantina associada à boa educação, cuidados e estímulos apropriados poderá elevar o QI médio dos portadores da síndrome de Down para 70-80.
Se a hipótese de Costa estiver correta, mais pessoas com síndrome de Down serão  capazes de entrar na universidade e no mercado de trabalho
Alberto Costa transfere o conhecimento adquirido em modelos animais com o propósito de melhorar as habilidades intelectuais de indivíduos com síndrome de Down. Cabe aqui salientar, entretanto, que, como qualquer pesquisa em andamento, é necessário aguardar a divulgação dos resultados para que eventualmente se confirmem segurança e eficácia do medicamento em portadores da síndrome de Down.
Se a hipótese de Costa estiver correta, mais pessoas com síndrome de Down serão  capazes de entrar na universidade e no mercado de trabalho. Um belo exemplo de inclusão social como consequência direta da medicina translacional conduzida por um neurocientista brasileiro e que poderá transformar a vida de milhões de pessoas em todo o mundo.

Stevens Rehen
Instituto de Ciências Biomédicas
Universidade Federal do Rio de Janeiro


Leitura complementar

Lockrowa et al. Effects of long-term memantine on memory and neuropathology in Ts65Dn mice, a model for Down syndromeBehavioral Brain Research, 2 abril 2010.

Rueda et al. Memantine normalizes several phenotypic features in the Ts65Dn mouse model of Down syndromeJournal of Alzheimer’s Disease, v. 21, n.1, p. 277-290, 2010. 

sábado, 2 de abril de 2011

Obama na América Latina - Visita reaquece relação com o Brasil

José Renato Salatiel*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação



Depois de mais de dois anos eleito, o presidente norte-americano Barack Obama fez nesta semana a sua primeira viagem oficial à América Latina, onde passou por BrasilChile e El Salvador. A visita teve como objetivo uma reaproximação com os governos da região, depois de um período de distanciamento.


Os Estados Unidos são a maior potência econômica do planeta desde meados do século 20. A partir dos anos 1960, durante a Guerra Fria, o governo americano apoiou ditaduras militares na América Latina. A intenção era deter o avanço do comunismo, depois da Revolução em Cuba (1959).

A volta da democracia em países como Brasil, Chile e Argentina inaugurou um período de relações pautadas mais pelo comércio do que por ideologias. Após o 11 de Setembro, contudo, o foco de atenções dos americanos passou a ser o mundo mulçumano. Ao mesmo tempo, o avanço da "revolução bolivariana" do presidente venezuelano Hugo Chávez reacendeu antigas rixas com Washington.

O Brasil também bateu de frente com os Estados Unidos durante o governo deLuiz Inácio Lula da Silva (2003-2011). O propósito do governo brasileiro era marcar uma posição independente e firmar-se como liderança política na América do Sul.

Duas ocasiões merecem destaque nessa fase. Primeiro, quando o Brasil tentou mediar a crise que sucedeu ao golpe que depôs o presidente hondurenho Manuel Zelaya, em 2009. E depois, quando o país não acatou as sanções contra as ao Irã por conta do programa nuclear.

Obama chegou à Casa Branca em 20 de janeiro de 2010 como o primeiro presidente negro da história americana e uma aprovação recorde. Ele tinha duas prioridades: recuperar o país da maior crise financeira desde o crack na Bolsa de 1929 e encerrar duas guerras, uma no Iraque e outra no Afeganistão.

No campo diplomático, inaugurou uma nova política de relacionamento com a Europa, a Ásia e o Oriente Médio que visava substituir o unilateralismo do governo anterior, de George W. Bush. Por isso, a ida à América Latina ficou para a segunda metade do mandato.

A visita de Obama começou pelo Brasil, em 19 de março. Ele veio acompanhado da primeira dama, Michelle, e das duas filhas do casal. O presidente norte-americano teve reuniões em Brasília e visitou o Corcovado e a favela Cidade de Deus no Rio de Janeiro, onde também discursou no Teatro Municipal.

O interesse dos Estados Unidos era reforçar a parceria comercial entre os dois países, sobretudo na área de energia (petróleo e bicombustível). Foram assinados dez acordos bilaterais, comerciais e em outras áreas, mas nenhum de grande destaque.

O Brasil adquiriu visibilidade no cenário internacional nos últimos oito anos por conta da estabilidade política e econômica e, mais recentemente, pela descoberta de petróleo na camada pré-sal e a escolha para a realização da Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.

Desde o ao passado, a China assumiu o lugar dos Estados Unidos como maior parceira comercial do Brasil. Apesar disso, o país tem com os americanos o maior déficit comercial, de US$ 8 bilhões.
 

Irã

Na esfera política, o governo brasileiro esperava que Obama se comprometesse em apoiar a indicação do Brasil para uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU. No ano passado, Obama endossou a entrada da Índia, outro país emergente. Ao final da vista, porém, ele foi comedido e manifestou apenas "apreço" à ambição brasileira.

O Conselho de Segurança da ONU foi criado para mediar conflitos mundiais, como a recente crise na Líbia. Os membros permanentes são China, Estados Unidos, FrançaReino Unido e Rússia. A entrada de novos países depende de uma reforma no estatuto.

Atualmente, o Brasil ocupa uma vaga rotativa no conselho. Para o governo, a participação no órgão iria consolidar a importância do país na geopolítica mundial. Segundo especialistas, a divergência entre Brasil e Estados Unidos a respeito do Irã foi o maior empecilho para o apoio do presidente Obama.

O Brasil defende o programa nuclear iraniano para fins pacíficos e tentou intervir, sem sucesso, para uma solução pacífica. Como a presidente Dilma Rousseffmanteve a mesma postura a respeito do Irã, o obstáculo permanece.

No Chile, Obama fez seu principal discurso sobre as relações entre os Estados Unidos e a América Latina, mas frustrou quem esperava o anúncio de medidas mais concretas. Ele encerrou a visita de cinco dias em El Salvador, onde falou sobre narcotráfico e imigração.

A viagem de Obama ficou apagada na imprensa internacional por conta dos ataques das forças de coalizão à Líbia, que coincidiram com a chegada do democrata ao Brasil, e do terremoto no Japão. Devido à guerra civil na Líbia, Obama teve que fazer mudanças em sua agenda e antecipar o retorno em um dia.

Mesmo que a visita oficial tenha tido um clima morno, bem diferente do entusiasmo da eleição de Obama há dois anos, ela cumpriu uma missão importante de reaproximar as Américas.
 
Direto ao ponto volta ao topo
O presidente norte-americano Barack Obama fez nesta semana a sua primeira viagem oficial à América Latina. Em cinco dias, ele passou por Brasil, Chile e El Salvador. O objetivo foi reaproximar os Estados Unidos dos governos da região, após um período de distanciamento.

O esfriamento das relações se deu por dois motivos. Primeiro, os ataques do 11 de Setembro, que desviaram o foco da política externa norte-americana para o mundo mulçumano. E depois, as divergências com governos de esquerda e, principalmente, a influência do presidente venezuelano Hugo Chávez.

O Brasil também bateu de frente com os Estados Unidos durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Duas ocasiões merecem destaque: a intervenção na crise política em Honduras, em 2009, e a defesa do programa nuclear iraniano.

A questão do Irã, aliás, seria o principal motivo pelo qual Obama, durante a visita ao país, não endossou a intenção do Brasil que conseguir uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU. Para os Estados Unidos, o maior interesse no Brasil foi reforçar as relações comerciais, sobretudo na área de energia.


Saiba mais

  • Brasil e Estados Unidos: o que fez a diferença (Civilização Brasileira): Ricardo Lessa analisa e compara a trajetória histórica dos dois países.
     
  • Missing - desaparecido, um grande mistério (1982): filme sobre a ditadura chilena dirigido por Costa-Gravas que mostra o envolvimento americano com a ditadura.
*José Renato Salatiel é jornalista e professor universitário

A ESCRAVIDÃO DE INDÍGENAS NO BRASIL


A escravidão de indígenas no Brasil
Em razão de sua história de marginalidade e abandono, os índios brasileiros lutam até hoje por seus direitos e por sua autonomia. Com a chegada dos portugueses ao Brasil no século XVI e o consequente processo de colonização do país, os lusitanos quiseram aproveitar o contato feito com os índios para obrigá-los a trabalhar e dar lucro à metrópole. Os índios, assim como os africanos, também foram escravos no Brasil. Amanhã será comemorada a abolição da escravidão dos índios, que só ocorreu em 1757.
O primeiro contato entre indígenas e portugueses se deu no litoral brasileiro, onde predominava o povo tupi-guarani. A população indígena da época somava em torno de 2 milhões de pessoas. Em cada aldeia tupi havia entre 500 e 700 habitantes.
Os povos indígenas que moravam aqui não estavam habituados ao comércio. Eles pescavam, caçavam e praticavam a agricultura de subsistência – colhiam o que era necessário para viver. As trocas, quando ocorriam, eram sinais de amizade entre aldeias distintas. Não havia hierarquia. A organização era familiar e havia casamentos, que às vezes eram poligâmicos.
Quanto à religião, alguns índios acreditavam na reencarnação de seus antepassados. O que mais surpreendeu os portugueses em sua chegada foi a antropofagia, prática que consistia em se alimentar da carne de inimigos. Tratava-se de um culto religioso e uma tradição tribal. Os praticantes da antropofagia acreditavam que, ao se alimentar de seus inimigos, adquiriam sua força.
Todos esses costumes acabaram sendo abalados pela chegada dos portugueses e sua intenção de colonização e lucro. Os lusitanos chegaram em caravelas no litoral, e quanto mais avançavam, conquistando territórios, mais os índios migravam para o interior. Relatos contam que, no início, a relação entre o homem branco e o homem pardo foi amigável. Mas os portugueses, ao darem início à colonização de exploração, quiseram usar os índios como escravos, principalmente para extrair o pau-brasil. Além disso, o europeu acabou transmitindo doenças aos índios. Muitos, então, morreram por excesso de trabalho ou por doenças que aqui não existiam.
O pau-brasil foi encontrado na Mata Atlântica, e com ele os índios faziam arcos e flechas e usavam seu pigmento para pintar enfeites. Os portugueses viram na árvore a oportunidade de lucro, já que podiam extrair seu corante para tingir tecidos e móveis. A extração deu-se de forma predatória, ou seja, cortavam-se as árvores sem replantá-las. O pau-brasil logo se esgotou. Os índios eram usados para cortar as árvore e levá-las aos navios. Pelo serviço, recebiam objetos de pouco valor vindos de Portugal. A essa relação de trabalho dá-se o nome de escambo.
Os índios eram habituados a uma economia de subsistência e a uma rotina de trabalho mais leve. O controle sobre os índios para escravizá-los era complicado, pois os nativos conheciam melhor o território do que os recém-chegados. Além de ser difícil controlá-los, os portugueses encontraram resistência dos membros da Igreja. Os clérigos que atracaram no Brasil eram da Ordem Jesuíta e tinham a intenção de converter os índios ao catolicismo, não de fazê-los trabalhar.
Em 1570 Portugal cedeu à pressão dos membros da Igreja e emitiu uma carta proibindo a captura de índios. Segundo o documento, a prisão e a escravidão do nativo só ocorreria caso o indígena se revoltasse contra o colonizador. Usando essa justificativa, foi fácil dar continuidade à escravidão, que perdurou durante todo o período colonial brasileiro.
Apenas no século XVIII, quando Marquês de Pombal estabeleceu uma série de mudanças administrativas na colônia, a escravidão dos índios foi abolida definitivamente, no dia 1º de abril de 1757. Entre as medidas tomadas também estavam a expulsão dos padres jesuítas e a transformação de algumas aldeias em vilas, mesmo que ainda estivessem subordinadas a Portugal.

Povos indígenas
Os índios foram os primeiros colonizadores do Brasil. Não se sabe quando eles chegaram ao país, mas a teoria mais aceita é de que eles teriam vindo pelo Estreito de Bering, que fica entre o ponto mais oriental do continente asiático (onde hoje é a Sibéria) e o ponto mais ocidental do continente americano (no Alasca). Durante as últimas glaciações, a região do Estreito, que fica no mar, teria se transformado em uma espécie de ponte, por onde os índios poderiam ter chegado à América.
Quando os portugueses chegaram ao Brasil se depararam com um estilo de vida bem diferente do modo de vida europeu. Aqui, nas aldeias tupis (que se estendiam por todo o litoral), as mulheres eram responsáveis pelas crianças, produziam peças artesanais e cuidavam dos alimentos. Os homens ficavam com o preparo da terra, a caça e a pesca.
Além do povo tupi, ocupavam o território brasileiro os tapuias (habitantes do planalto), os nuaruaques (na bacia do Amazonas) e os caraíbas (excelentes navegadores que se encontravam no norte do Amazonas).