Rádio Extraclassse Kolping

domingo, 1 de maio de 2011

EL NIÑO E LA NIÑA: QUAIS AS DIFERENÇAS ENTRE OS FENÔMENOS?

O El Niño e a La Niña são fenômenos com potencial de alterar o clima do planeta. Ainda não se sabe ao certo quais são suas causas, mas vejamos as consequências:

El Niño
Acontece de tempos em tempos (é um fenômeno cíclico) e forma-se a partir do aquecimento anormal das águas do Pacífico. Quando ocorre, o aquecimento tem início entre os meses de setembro e outubro. Em dezembro, as águas já estão quentes na costa do Peru. O fenômeno é chamado de El Niño, fazendo referência ao Menino Jesus, por chegar à costa da América do Sul na época do Natal.


O El Niño complica a vida dos pescadores peruanos porque diminui a piscosidade da corrente de Humboldt, que fica influencia as costas chilena e peruana.


O fenômeno muda o regime de chuvas e o clima em diversas regiões do planeta. Em 1997, por exemplo, as águas do Pacífico estiveram 4oC acima da média normal. Devido ao El Niño, os Estados Unidos, o sudeste da África, a Indonésia, a Austrália e a América Central sofreram com seca e calor.

La niña
Também é um fenômeno cíclico. Durante a La Niña (antes chamada de “El Viejo”) o Oceano Pacífico resfria a mais do que o normal – em torno de 2oC a 3oC. O fenômeno permanece por cerca de um ano, e há um intervalo de 2 a 7 anos até que volte a se repetir.


Embora ainda não se possa prever as consequencias provocadas pela La Niña, no Brasil já foram detectados, durante o fenômeno, a passagem rápida de frentes frias na região Sul, a diminuição da temperatura e o aumento nos índices pluviométricos no Sudeste, frentes frias durante o inverno no Nordeste e o aumento de chuvas no leste e norte da Amazônia.


Entre 1998 e 1999, o clima no mundo ficou caótico devido ao fenômeno. Houve secas na Austrália e na África do Sul e chuvas torrenciais na América do Sul. Os Estados Unidos passaram por um dos invernos mais rigorosos. Na Europa, houve muitas tempestades de neve.

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